O frio chegou,e eu senti como se dedos gelados me tocassem.Um arrepio,um cobertor,um sorriso triste.Pedi para aquele vento triste ir embora,ele recusou-se e arrumou meus cabelos.Uma sensação agradável.
Eu lia versos de uma música,falava lentamente e o vento parou para ouvir e quando eu quase acabo de ler,o senhor vento resolveu falar,leu o ultimo verso comigo 'E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações'.
Por mais frio que fosse aquele vento,da forma que leu,sentia-se um ar quente saindo de seus belos lábios.E com esse lábios,tocou-me,senti um beijo e adormeci.Logo que acordei o procurei,já tinho ido.
Quando a brisa veio perguntei por ele,não respondeu-me.Perguntei a lua e as estrelas,nenhuma resposta.
A lembrança de sua voz,de seu beijo e de seu carinho,fizeram com que eu tivesse esperança de que um dia ele voltaria.E eu não sairia da janela,a sua espera.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLembranças de um amor que se foi, rs. Muito bom :D
ResponderExcluirVejo que a força que a natureza exerce em seus textos é muito intensa. Assim como lembranças vagas de sentimentos quase esquecidos, mas sentidos. Nada é explícito, apenas a esperança - única sobrevivente no perfil de suas personagens; em minha interpretação, claro.
ResponderExcluir